sexta-feira, 3 de junho de 2011

Carreta com carga excedente colide com caçamba na BR-262


O que poderia ter sido uma ocorrência trágica ficou somente em um susto: duas carretas transportando cargas pesadas, uma delas com excesso lateral, colidiram sobre a ponte do Rio Jucu, no quilômetro 29 da Rodovia BR-262, nos limites dos municípios de Domingos Martins e Viana. 
 
O acidente, ocorrido por volta das 10 horas desta quinta-feira (02), não provocou vítimas, mas interrompeu por mais de uma hora a faixa da pista no sentido Belo Horizonte / Vitória. Um dos envolvidos na colisão é o motorista Juliano Rezende Martins, 30 anos. 
 
Ele conduzia a carreta Volvo, placas DBL-8922 (Atibaia - SP), com duas peças metálicas, com 4,5 metros de largura e mais de 30 toneladas, seguindo de Vitória para Minas Gerais. O veículo, da empresa Transpés, colidiu forte com a lateral da caçamba Mercedes Benz, placas HBC-1868 (Sete Lagoas - MG), pertencente à empresa Logus, conduzida por Cristiano Geraldo Dias Maciel, 32 anos. 
 
A carga excedente das peças metálicas da carreta de Cristiano acabou destruindo parcialmente a lateral da cabine do outro veículo envolvido e parte da mureta de concreto na lateral da ponte. 
 
A carreta conduzida por Juliano estava acompanhada por dois veículos de segurança, um à sua frente e na traseira. Segundo Juliano, o outro carreteiro deveria reduzir a velocidade e aguardar a sua passagem sobre a ponte, onde não existe acostamento, e logo após seguir viagem. 
 
“Não sei por que ele não acatou o sinal emitido pelo veículo de segurança que seguia à minha dianteira”, questionou o carreteiro, informando que possui a documentação para o transporte da carga excedente. “O motorista da segurança acenou para ele, mas não adiantou nada. O rapaz não parou a caçamba”. 
 
Já o motorista da caçamba, Cristiano Geraldo, afirmou que seguia em velocidade compatível, mas o estreitamento da pista sobre a ponte do Rio Jucu, não comportou a largura dos veículo envolvidos, um deles com a carga excedente.
 
“Estava na direita da pista assim como ele também, mas, a largura do asfalto não foi suficiente para passar ao mesmo tempo as duas carretas. A cabine da que eu conduzia sofreu avarias quando bateu na outra e também na defensa lateral da ponte, que ficou destruída. Tive sorte e consegui evitar que a carreta tombasse no leito do rio. Não sei o que aconteceria comigo”, afirmou o profissional.

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